“Vai permanecer com a gente”, Dudu revela conversa com família de Abel Ferreira
Em entrevista ao ge, Dudu falou sobre seu relacionamento com a comissão técnica portuguesa e mostrou otimismo na permanência do treinador, que recusou uma proposta do Al-Nassr, da Arábia Saudita, e tem sondagens de clubes dos Estados Unidos e da Turquia.
Os palmeirenses já até pediram para a esposa de Abel Ferreira se mudar para São Paulo com as filhas.
“Encontramos a esposa dele num churrasco que ele fez, enchemos ela para vir para o Brasil (risos). A gente espera que o que ele decidir seja a melhor escolha, mas tenho certeza de que vai continuar, não vai abandonar desse jeito, porque a gente tem uma competição importante. Tenho certeza de que ele vai permanecer com a gente”, disse o atacante, que reforçou a sua vontade na permanência do português.
“Continua, pô. Claro. Ele tem um trabalho com a gente para fazer, a gente tem uma competição para disputar (Mundial de Clubes, em fevereiro). É como ele sempre fala, está fechado conosco, todos somos um. Ele vai ter tempo para descansar e curtir a família dele. A gente espera que a mulher dele possa vir com as filhas para morar no Brasil para no ano que vem ele estar bem tranquilo”.
Na comemoração no gramado do estádio Centenário, logo após a vitória contra o Flamengo e a confirmação do título sul-americano, Dudu não segurou as lágrimas e foi abraçado por Abel Ferreira.
“Foi um desabafo, tipo: “Consegui”. O que a gente sonhou a gente conseguiu. Por tudo que passamos no clube desde 2015, tive esse período no Catar e sabia que ia voltar para o clube com a possibilidade de conquistar a Libertadores. Era um caminho muito difícil, Abel fala que viemos pelo caminho mais difícil, contra São Paulo e Atlético-MG. Ali era um desabafo de felicidade, alegria, de ter conquistado esse título. Era um dos meus maiores sonhos, do clube e de todos os jogadores do Palmeiras
Antes da paz atual, porém, a relação entre Dudu e Abel Ferreira passou por alguns pequenos atritos. O português demorou a dar sequência ao atacante, que reclamou de ter sido substituído em algumas partidas.
A situação foi controlada pela diretoria e comissão técnica nos bastidores da Academia de Futebol. Em campo, o atacante teve sequência e foi importante nos jogos contra São Paulo e Atlético-MG, nas quartas de final e semifinal da Libertadores.
“Essas coisas de sair, reclamar… Todo mundo me conhece e sabe da minha vontade de estar jogando e participando. Eu e o Abel estávamos nos conhecendo, tivemos esses negocinhos de reclamar na saída, falar, mas é para querer jogar e ajudar o grupo. Nada contra a pessoa. Ninguém tem nada disso no Palmeiras, é um grupo muito unido, . Foi mais nesse começo de um entender a situação do outro, hoje a gente se conhece bem. Ele conta muito comigo, a gente conversa, não só ele como com a comissão técnica. Todo mundo ali do CT está de parabéns por tudo que faz pelo Palmeiras”.
Desde seu retorno ao Brasil, Dudu trocou a região da Academia de Futebol por Alphaville. Foi no local, inclusive, que houve uma confraternização do elenco palmeirense, com a presença da família de Abel Ferreira. O atacante afirmou que topa ser vizinho do português.
“Todos os lugares têm seus perigos, aqui é bem tranquilo nos condomínios. Tomara que a família possa ficar mais perto dele. A família estando perto o cara é outra pessoa, é outra cabeça”.
“Falei para ele que morar aqui é bom. Todo mundo fala que tem trânsito para ir para São Paulo, mas nos horários que a gente vai não tem trânsito. Se for acordar 6h, 7h pega um trânsito, mas eu gasto uns 23 minutos até o CT. É tranquilo…Quem manda é a mulher lá (risos)”, brincou
Por causa do planejamento para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no início de fevereiro, a diretoria decidiu por antecipar as férias do elenco. A reapresentação na Academia de Futebol será no dia 5 de janeiro.
“Eu estava pensando que se perdesse o título todo mundo ia estar triste. Agora a gente ganhou, tem que comemorar e curtir o final de ano com os amigos e família para no que vem voltar bem focado no início de temporada porque temos uma grande competição pela frente. Não tem como esquecer. (a disputa do Mundial) Tem de trabalhar nas férias, fazer treino. A gente sabe que o time dos caras vai estar jogando, vai ser meio de competição para eles