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Perícia descarta termo racista em denúncia de segurança do Palmeiras contra vice-prefeito

🚨🤬 | Perícia não identifica termo racista em denúncia de segurança do Palmeiras contra vice-prefeito

Laudo do Instituto de Criminalística não conseguiu comprovar que o vice-prefeito de São José do Rio Preto chamou o funcionário do Alviverde de “MACACO VELHO”

O GE teve acesso ao laudo, que justifica a não identificação do termo racista.

– Com base nos parâmetros técnicos da fonética forense e da acústica da fala, não se confirmou a interpretação sugerida de que tenha sido proferida a expressão “Macaco velho, lixo velho!” – diz o laudo.

– O conteúdo fonético proferido pelo indivíduo (FÁBIO MARCONDES) foi compreendido, por este exame, como “{Paca, véa!} Lixo!{Véa!}”, e não como “Macaco velho, lixo velho!”.

Ressalte-se que o entendimento fonético aqui exposto foi obtido com base em análise espectrográfica detalhada e escuta técnica especializada, utilizando equipamentos calibrados e softwares profissionais – completa a perita.

Delegado do caso, Renato Camacho confirmou à reportagem que o laudo pericial foi concluído, mas não comentou o conteúdo, pois o inquérito está sob segredo de justiça. Camacho informou que a próxima medida será ouvir o depoimento de Fábio Marcondes. 11 pessoas já foram ouvidas na investigação

O advogado do Palmeiras, Euro Bento Maciel Filho, diz que recebeu o laudo com “espanto e muita surpresa”

– Foi com espanto e muita surpresa que a Sociedade Esportiva Palmeiras e o Adilson, o segurança ofendido naquele dia que Palmeiras e Mirassol jogaram na cidade de Mirassol, receberam o teor do laudo pericial juntado à data de hoje nos autos do inquérito policial. Por mais que se respeite a opinião externada pela perita que o subscreveu, não há como se concordar que ao invés de macaco velho, que é o que se ouve, a perita tenha chegado a uma conclusão de que o autor teria dito apenas pacavéio.

– Diante dessa inusitada conclusão do laudo, o Palmeiras irá sim adotar as medidas necessárias para fazer prevalecer a verdade, para defender realmente o seu funcionário, Adilson, porque de fato houve ali uma injúria racial e o Palmeiras não concorda com os termos do laudo – concluiu o advogado.

🗞️ @geglobo

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