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Palmeiras inicia pagamento por Deyverson e planeja ‘cenário ideal’ de dívidas com patrocinadora: veja como clube pensa o futuro

Herói da conquista da Conmebol Libertadores de 2021, Deyverson custará mais de R$ 18 milhões aos cofres do Palmeiras no futuro

Grande personagem da história recente do Palmeiras e herói na decisão da Conmebol Libertadores de 2021, diante do Flamengo, no Uruguai, o centroavante Deyverson deixou o clube recentemente ao final do contrato e gerará um custo alto ao Alviverde.

 

A ESPN apurou que o Palmeiras se mobiliza internamente para assumir mais uma dívida com os chamados ‘atletas Crefisa’. Contratado graças ao aporte da patrocinadora em 2017, Deyverson terá seu valor total de negociação pago pelo clube paulista à patrocinadora. O Verdão tem a opção de pagar de maneira parcelada em 24 vezes, período de dois anos.

O valor de R$ 18 milhões terá uma correção pelo chamado CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é nada mais do que a média cobrada pelos bancos para os empréstimos feitos entre instituições. A reportagem pôde saber que o pagamento se inicia neste mês de julho.

 

Além de Deyverson, o Palmeiras tem pagado nos últimos meses um valor referente à compra de Alejandro Guerra, realizada também em 2017. Na oportunidade, a Crefisa desembolsou quase R$ 12 milhões. O número, também corrigido pelo CDI, passou a ser pago em janeiro de 2021.

 

A ESPN apurou ainda que outros ‘atletas Crefisa’ deverão gerar gastos ao Palmeiras no futuro. Nomes como o zagueiro Luan, o meia Lucas Lima e o atacante Dudu, entre outros, foram contratados pelo clube com auxílio da patrocinadora e deverão gerar dívidas futuras ao Verdão.

Para o pagamento desses valores, o Palmeiras tem utilizado apenas o dinheiro ganho com vendas destes mesmos atletas. A negociação de Miguel Borja com o River Plate é um bom exemplo. O clube embolsou mais R$ 17 milhões pela ida do colombiano à Argentina. Todo este capital será transferido à patrocinadora para a redução das dívidas.

 

A ESPN apurou recentemente que o valor do débito entre as partes estava na casa dos R$ 116 milhões. O ‘cenário ideal’ para o Palmeiras é que, ao final do ano, o valor esteja na casa dos R$ 70 milhões.

 

Fim das ‘loucuras’ no mercado e clube equilibrado nos próximos anos

Ao longo dos últimos anos, o Palmeiras, graças ao aporte da Crefisa, foi dominante no mercado e gastou os tubos em reforços. Mas, desde o final de 2019, o Verdão mudou a sua política interna, passou a colher os frutos dos investimentos realizados nas categorias de base em anos anteriores e visou o equilíbrio financeiro.

 

A ESPN apurou que, atualmente, o Palmeiras é um clube sustentável e não conta mais com auxílio da patrocinadora no mercado. A ideia do Alviverde é manter a política de gastos contidos no futuro até para que novas dívidas não surjam e o Palmeiras se mantenha estável.

A nova postura pôde ser vista nos últimos anos com as longas e extensas negociações por reforços considerados ‘acessíveis’ financeiramente para um clube como o Palmeiras.

 

Neste último mercado de transferências, o clube acertou a chegada de Miguel Merentiel (R$ 7,4 milhões, por 80% dos direitos econômicos), do Defensa y Justicia, e José Manoel López (R$ 48 milhões por 70% dos direitos econômicos), do Lanús.

 

Gabriel Veron saiu ‘barato’? Entenda negociação por outros nomes da base

Na última semana, conforme antecipado pela ESPN, o Palmeiras embolsou mais de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) por 80% dos direitos econômicos de Gabriel Veron e ainda manteve outros 10% em caso de uma nova venda do atleta.

 

Boa parte da torcida achou o número muito baixo e que a venda não foi boa. No entanto, a política do Palmeiras na venda de nomes da base é baseada também em não ter uma perda de valor. Ao longo de 2021, por conta do excesso de lesões, o valor de mercado de Gabriel caiu

A ESPN pôde saber que o mercado internacional não se disporia a pagar valores estratosféricos pelo atleta. Mesmo sendo uma opção importante do elenco de Abel Ferreira, a diretoria entendeu que esta era a hora de ‘fazer dinheiro’ com o atleta e não ver uma nova queda de valor de mercado pela revelação.

 

Este mesmo fator explica ainda a negociação de Patrick de Paula ao Botafogo. O clube carioca desembolsou R$ 33 milhões por 50% dos direitos econômicos do meio-campista. Existe ainda uma opção de compra do Alvinegro para desembolsar 3,5 milhões de euros (R$ 19,47 milhões) pela aquisição de outros 20% do atleta.

 

A ESPN apurou que o Palmeiras conta com alguns nomes ‘negociáveis’ no elenco atual. Com isso, é possível que novas negociações aconteçam no clube neste mercado de transferências.

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