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Crefisa quase patrocinou o São Paulo em 2015

A troca de aluguéis foi uma articulação entre o presidente do São Paulo, Julio Casares, e da presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Hoje em lados opostos, eles poderiam estar juntos no Tricolor.

 

 

 

 

 

Sim, é isso mesmo que você leu. Isso porque a Crefisa, empresa de Leila Pereira e que patrocina o Palmeiras, quase acertou com o Tricolor para ser o patrocinador máster em 2015.

Em 2014, a empresa negociava com São Paulo e Palmeiras ao mesmo tempo. Então presidido por Carlos Miguel Aidar, o Tricolor oferecia benefícios até melhores que as do rival para fechar o acordo.

 

 

 

 

 

 

O clube, por exemplo, colocava o Morumbi no pacote do patrocínio. A proposta dava à Crefisa um camarote de frente para o centro do campo, mil ingressos por jogo em casa, personalizava um setor de cadeiras numeradas com a comunicação visual da instituição financeira, inseria a marca dela em testeiras e placas nos anéis das arquibancadas e em regiões que são mostradas pela televisão em transmissões – o que aumenta o retorno de mídia da patrocinadora.

 

O banco também teria pontos de venda dentro do estádio, nos quais poderia oferecer empréstimos consignados aos torcedores. A proposta palmeirense pedia os mesmos R$ 23 milhões ao ano pelo patrocínio, mas com benefícios bem mais modestos para a empresa.

 

 

 

 

 

 

Mas por que Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, controlador da Crefisa na época, aceitaram o time alviverde?

O fator que mais pesou foi que Lamacchia é um palmeirense declarado e afirmou em algumas ocasiões que patrocinar seu clube do coração era um sonho a ser realizado. Além disso, havia grande simpatia por Paulo Nobre, então presidente do Palmeiras.

 

Por fim, pesou contra o São Paulo a administração de Carlos Miguel Aidar. O ex-presidente, que renunciou ao cargo após acusações de lavagem de dinheiro e corrupção, tinha um contrato com sua namorada, Cinira Maturana, para que ela recebesse 20% de comissão sobre contratos que trouxesse ao clube

 

 

 

 

 

Aidar ainda manchou a imagem do clube com três grandes fornecedoras de materiais esportivos ao atravessar executivos brasileiros, desrespeitar contratos e pré-contratos e fazer leilão.

 

Em janeiro de 2015, a Crefisa assinou contrato com o Palmeiras e iniciou ali uma parceria vencedora, recheada de títulos, com Copa do Brasil, Libertadores, Brasileirão… O São Paulo, por sua vez, acumulou dívidas e conquistou apenas o Paulistão de 2021

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