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“Se quisesse estar em minha zona de conforto, estava em Portugal”, diz Abel

O treinador disse que a vitória foi merecida, embora tenha vindo no último lance de ataque palmeirense no jogo. Apontou as muitas chances criadas e reconheceu as dificuldades do jogo e para escalar o time que enfrentou. Mas ponderou:

 

“Se quisesse estar em minha zona de conforto, estava em Portugal”.

 

O treinador também lamentou que ele e o time venham recebendo muitas críticas, embora entenda que elas são justas em alguns momentos. Mas pediu mais apoio aos torcedores.

 

“As torcidas que criticam quando o time vai mal fazem o normal. Mas é preciso fazer o diferente”, disse ele.

 

“Fico triste quando vejo alguma torcida criticando. Triste porque, na vida, quando tenho dificuldade, espero apoio. Faz a diferença. Quando estou mal, sei que estou mal. Quando todos somos um, somos fortes. Quanto mais unidos, mais temidos seremos”, disse, lamentando o comportamento que chamou de “facadas nas costas”.

 

Ao comentar a partida ruim de Renan e o incidente com o brinco de Patrick de Paula, o técnico disse que apostar nos jogadores jovens prevê ter paciência com erros e imaturidades.

 

“Ninguém nasce correndo. Primeiro você engatinha, depois anda e cai e, por fim sai correndo. É o mesmo com os jogadores”, disse ele, que afirmou estar ciente, assim como a diretoria, com essas possibilidades de erros.

 

“Mas talvez a nossa torcida ainda não esteja acostumada”, disse. Mais especificamente com relação a Patrick, ele disse:

“O Patrick tem qualidades muito acima da média, mas temos de puxar-lhe sempre as orelhas. Um professor meu fazia isso comigo, porque eu fazia muitas asneiras. Mas isso faço dentro de casa”, disse ele, que comparou o tratamento que dá aos jogadores ao que dispensa às suas filhas

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