“Se o Corinthians ajudar a classificar o Palmeiras, vai ter confusão”, diz Arnaldo Ribeiro
No podcast Posse de Bola #122, Arnaldo Ribeiro afirma não acreditar na classificação do Palmeiras no estadual, considerando a necessidade de vencer seus jogos e ainda contar com um tropeço do Novorizontino, e não espera que o Corinthians possa ajudar o rival a avançar na competição, o que poderia repercutir com a torcida.
“O Palmeiras, se vier a classificação, vai continuar jogando com o time Z mesmo nas quartas de final do Paulista, mas eu não acho provável, porque entre São Paulo e Corinthians já tem uma coisa acima do tom, entre Palmeiras e Corinthians é pior, então, sendo bem frio aqui, conhecendo como a banda toca, se o Corinthians vencer o Novorizontino e classificar o Palmeiras, não é que vai ter reclamação, vai ter confusão. A gente já viu isso, vai ter confusão”, diz Arnaldo.
“Para o Corinthians só importa, de fato, clássicos praticamente nessa temporada, o Corinthians sabe-se lá se vai estar com alguma chance na Sul-Americana, classificar o Palmeiras seria um crime inafiançável, então isso tudo vai estar no pacote aí para o final de semana e por isso eu acho que o Palmeiras, continuo achando, que mesmo matematicamente com chance, não vai se classificar para o mata-mata do Paulista”, completa.
O jornalista lembra que não é apenas o Palmeiras que está em situação delicada no estadual, mas também o próprio Santos, que será seu adversário na quinta-feira, no Allianz Parque, necessitando tirar uma diferença de quatro pontos em relação ao Guarani para se classificar.
“Tem na quinta-feira um jogo Palmeiras e Santos, depois de os dois jogarem na terça pela Libertadores. O Santos está mais encalacrado agora que o Palmeiras, o Santos está a quatro pontos do Guarani, o Palmeiras está a três pontos do Novorizontino. O Santos ficou numa situação em que ele tem que vencer o Palmeiras no Allianz Parque para tentar se classificar na última rodada, é muito difícil, sendo que o Santos está encalacrado na Libertadores, o Santos ficou em uma situação, sem técnico, delicadíssima”, conclui.
