Presidente da Arbitragem, diz que Jean Pierre errou contra o Palmeiras
– A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão – declarou.
Ao ser chamado pelo VAR para analisar o lance, Jean Pierre diz que a jogada seria de pênalti e cartão amarelo para jogada temerária. Segundo Seneme, o primeiro erro do árbitro foi a distância em relação ao lance.
– A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação.
– Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado – acrescentou.
– Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta.