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Palmeiras vai enviar ofício à CBF a respeito dos erros dos recorrentes erros do VAR contra o clube

O Palmeiras enviará um ofício à CBF para se manifestar pela confusão na checagem de um possível pênalti no fim do empate por 1 a 1 com o Flamengo, no domingo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Conforme o áudio do VAR divulgado pela entidade, o jogo foi reiniciado antes de a equipe do vídeo completar a análise do contato entre Vidal e Gustavo Gómez na área do Flamengo.

 

 

 

O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a falta de imediato, mas Pablo Ramon Goncalves Pinheiro, o VAR no confronto, pediu para que o juiz esperasse a checagem.

 

 

 

Em determinado momento da comunicação entre árbitro e VAR, Abatti cobrou Pinheiro sobre uma conclusão e percebeu que o Flamengo já havia reposto a bola:

 

 

Abatti continuou cobrando, quando Pinheiro pediu “calma”. Nesse momento, a bola já estava com David Luiz, zagueiro flamenguista, fora da área dos cariocas.

 

 

 

– Pode jogar, Pablo? Agora já foi.

 

 

 

– Calma, checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar.

 

 

 

De acordo com as regras, uma jogada só pode ser revisada enquanto a partida está paralisada. Se a bola é recolocada em jogo, o lance não pode ser corrigido, mesmo com a atuação do VAR.

 

 

 

No domingo, durante o jogo, a Central do Apito concordou com a sinalização de Abatti. Abel Ferreira, na entrevista coletiva, elogiou a atuação da equipe de arbitragem ao longo do jogo.

 

 

 

Problemas com a arbitragem

 

O Verdão já teve problemas recentes com a arbitragem e o VAR, na eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil.

 

 

 

Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, pediu desculpas à presidente Leila Pereira pelo erro de protocolo naquele jogo, já que o VAR não traçou a linha de impedimento na origem da jogada de um pênalti em Calleri. A posição do atacante era duvidosa.

 

 

 

 

 

 

– O que ocorreu com o Palmeiras é inadmissível. E me sinto também impotente. O que eu posso fazer é o que eu fiz. Estou aqui pleiteando para que este fato sirva como divisor de águas para o futebol brasileiro e não volte a acontecer – disse Leila, na época.

 

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