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Palmeiras se manifesta contra a liberação de público em jogos do Flamengo

Por meio de seu perfil no Twitter, a diretoria do Palmeiras se manifestou contra a decisão do STJD que liberou, nesta quarta-feira (4), a presença público nos jogos do Flamengo em competições nacionais.

 

“O Palmeiras discorda integralmente da decisão que permitiu que apenas alguns clubes joguem com a presença de seus torcedores. A decisão atenta contra a integridade da competição, sua credibilidade e isonomia”, diz a primeira parte do comunicado.

A propósito, é de conhecimento público que os clubes da Série A, conjuntamente, em reunião do conselho técnico, decidiram que a retomada do público nos estádios somente aconteceria após definição de seu colegiado e essa decisão deve ser respeitada”, finalizou.

Entenda o caso

O STJD atendeu ao pedido do Flamengo e concedeu uma liminar liberando a presença de torcida nos estádios de cidades que derem autorização para a presença de público. A liminar vale para partidas em que o rubro-negro seja mandante em competições organizadas pela CBF e não se limita ao Rio de Janeiro.

 

O mandado de garantia impetrado no tribunal veio a reboque da permissão dada pela Prefeitura do Rio para que o Maracanã, por enquanto, tivesse até 10% das arquibancadas preenchidas no jogo contra o Olímpia, pela Libertadores. Insatisfeito com o percentual, o Fla transferiu o jogo para Brasília, onde poderá colocar até 30% de público.

 

O presidente do STJD, Otávio Noronha, ressaltou que devem ser cumpridas as exigências das autoridades locais. Isso vale para o percentual liberado nas arquibancadas e outras exigências sanitárias. A decisão de hoje (4) tem, como espírito, um caráter similar a uma já emitida também em forma de liminar pelo mesmo STJD, a pedido do Cruzeiro. A única diferença é que o clube mineiro ainda não pode colocar torcida porque precisa pagar punição de cinco partidas com portões fechados.

 

Na liminar, Noronha citou que outras cidades, além do Rio, já permitiram volta do público, como Brasília e Belo Horizonte. O presidente do STJD considerou, nas decisões de Fla e Cruzeiro, que não cabe à CBF.

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