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Gustavo Scarpa abre o jogo sobre permanência no Palmeiras ou não

Aos 28 anos, ele está no Verdão desde 2018 e já ganhou sete títulos: dois Paulistas, uma Copa do Brasil, um Brasileirão, duas Libertadores e uma Recopa Sul-Americana. A diretoria já fez uma primeira proposta e mantém contato com os representantes do jogador.

– Está incerto. A gente conversou e está buscando a melhor saída para todos os lados. Cada um tenta o melhor para si em busca de um consenso. Não há nada certo ainda – afirmou ao ge

O camisa 14 afirma estar “feliz para caramba” no Palmeiras, mas reforça que ainda tem um sonho: jogar na Europa. E a idade começa a pesar contra.

– Nunca escondi o sonho que tenho, e a cada ano fica mais difícil por causa da idade, mas sonho está aí para ser sonhado e realizado. Na hora certa, no jeito certo (vai acontecer), mas é o que eu sei sobre o futuro: nada (risos) – acrescentou.

Scarpa esteve perto de se transferir para a Europa no começo de 2020, mas a negociação com o Almería, da Espanha, acabou melando.

Depois de dois anos do fato, o meia vê que a frustração daquele negócio acabou apagada por seis títulos vencidos desde então.

– A gente não sabe nada do futuro. Se olhar para trás, eu falaria que estava doido para ir à Europa, era minha oportunidade. Não deu certo, mas estou vivendo o maior momento da história do Palmeiras, ganhando títulos absurdos, e estou feliz para caramba. A gente às vezes não entende as coisas que acontecem no momento, mas fé em Deus. Passa o tempo e você entende que talvez não fosse o momento.

Na temporada passada, Gustavo Scarpa bateu o recorde de jogos (55) e assistências (22) desde que chegou ao Palmeiras. Em 2022, são 19 partidas, dois gols e três assistências.

Independentemente da posição, Scarpa repete a postura que tem sido marca neste elenco: o desejo de continuar vencendo.

– Estou feliz para caramba com meu momento. Quando a equipe está bem, facilita o individual, desponta com gols, assistências, boas atuações, e isto é importante. Mas o ano está no começo, estamos no primeiro semestre e vamos em busca de novas conquistas – pontuou.

– A comissão técnica tem muito mérito de não deixar a equipe se acomodar. E se analisar friamente, ganhamos duas Libertadores, mas e aí? Por isso não vamos ganhar mais? A tendência do ser humano é se acomodar depois de grandes conquistas, mas o trabalho mental que eles fazem, a qualidade do grupo e a mentalidade do grupo também são muito bons. Isto faz com que a gente não se acomode, é o mais importante para conquistar mais títulos – encerrou.

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