Galiotte diz que Palmeiras precisa melhorar, mas avisa: “Enquanto eu for presidente, Abel é o técnico”
Maurício Galiotte sabe que o Palmeiras precisa melhorar o desempenho às vésperas da final da Copa Libertadores e acredita que isto é possível com a atual comissão técnica. O presidente do clube disse que enquanto estiver no cargo, Abel Ferreira não corre o risco de ser demitido.
– Enquanto eu for o presidente do Palmeiras, o Abel é o treinador do Palmeiras. Ele tem contrato até o fim do próximo ano, teremos uma mudança de gestão e obviamente serão feitas várias reflexões, o planejamento já se iniciou. Algumas definições serão feitas em dezembro, de alguns jogadores, sobre renovações, reforços, tudo isso. Temos tratado, temos falado. O Palmeiras como todos os clubes tem carências, existem ajustes a serem feitos no elenco. Como estou deixando o clube, encerrando o ciclo em dezembro, isto precisa ser feito a quatro mãos com a próxima gestão. Sobre o Abel, enquanto eu for o presidente do Palmeiras, ele é o técnico do Palmeiras – afirmou, em entrevista ao ge.
O Verdão despencou no Campeonato Brasileiro e vive no momento seu maior jejum de vitórias na “era Crefisa”: são sete partidas sem ganhar. A confiança no trabalho do elenco e comissão técnica, porém, continua alta.
– O momento não é bom, passamos por uma instabilidade. Tem o desgaste emocional, de tudo que participamos e estivemos envolvidos no último ano. O Palmeiras participou de oito decisões contando finais e mata-matas, temos o momento técnico abaixo da expectativa. Fisicamente também podemos destacar que estamos abaixo, pelo que sofremos nos últimos meses. É desgastante tudo que o Palmeiras vivenciou, exige muito do atleta, da comissão técnica. É inerente ao que passamos nos últimos meses – analisou Galiotte.
– Temos consciência, sabemos que não estamos entregando uma performance ideal, mas o Palmeiras tem condição de fazer muito mais e muito melhor. Temos um elenco competitivo, temos qualidade, jogadores de seleção, temos estrutura, alguns atletas consagrados, alguns jovens talentos da base, tudo que a gente precisa para poder fazer melhor o que estamos fazendo. O que existe é uma confiança muito grande no nosso elenco, comissão técnica e profissionais que estão no Palmeiras. São vencedores e já provaram seu valor. O potencial que temos nos credencia a estar entre os melhores. É o que vem acontecendo nos últimos anos, estamos sendo protagonistas e disputando títulos – completou.
O Verdão despencou no Campeonato Brasileiro e vive no momento seu maior jejum de vitórias na “era Crefisa”: são sete partidas sem ganhar. A confiança no trabalho do elenco e comissão técnica, porém, continua alta.
– O momento não é bom, passamos por uma instabilidade. Tem o desgaste emocional, de tudo que participamos e estivemos envolvidos no último ano. O Palmeiras participou de oito decisões contando finais e mata-matas, temos o momento técnico abaixo da expectativa. Fisicamente também podemos destacar que estamos abaixo, pelo que sofremos nos últimos meses. É desgastante tudo que o Palmeiras vivenciou, exige muito do atleta, da comissão técnica. É inerente ao que passamos nos últimos meses – analisou Galiotte.
– Temos consciência, sabemos que não estamos entregando uma performance ideal, mas o Palmeiras tem condição de fazer muito mais e muito melhor. Temos um elenco competitivo, temos qualidade, jogadores de seleção, temos estrutura, alguns atletas consagrados, alguns jovens talentos da base, tudo que a gente precisa para poder fazer melhor o que estamos fazendo. O que existe é uma confiança muito grande no nosso elenco, comissão técnica e profissionais que estão no Palmeiras. São vencedores e já provaram seu valor. O potencial que temos nos credencia a estar entre os melhores. É o que vem acontecendo nos últimos anos, estamos sendo protagonistas e disputando títulos – completou.
Apesar de algumas divergências até públicas entre o treinador e a diretoria, Maurício Galiotte fez apenas elogios ao português, que está prestes a completar um ano no clube e busca mais um título, além da Libertadores e Copa do Brasil, conquistadas na temporada passada.
– O Abel é um profissional muito qualificado, ele é um estrategista, e um ser humano, que como todos nós acerta e erra. Ele quer ganhar sempre, em todos os momentos, e se cobra muito, cobra muito da estrutura. Temos muita proximidade, a gente trata todos os assuntos. Externar alguns temas faz parte do perfil dele, ele é muito autêntico. Temos de entender isso. Queremos sempre o melhor para o clube, para os atletas, para o Abel. Tem uma relação de muita transparência entre todos nós do Palmeiras, comissão técnica, jogadores, a diretoria, existe uma relação de cumplicidade. Sabemos o que a gente fez, a gente faz uma gestão responsável, uma gestão em que nossa missão tem de ser respeitada, de atender a expectativa do torcedor – pontuou.
– O Palmeiras tem de ser protagonista, estar entre os primeiros, o Abel sabe disso. Falamos disso, dos valores, de respeitar as pessoas, os funcionários, colaboradores, torcedores, as famílias. Ele admira muito a nossa postura, o posicionamento do clube, os valores do clube. Ele externa muitas coisas porque é da pessoa, mas ele é sempre verdadeiro, muito autêntico. Tudo que é exposto a gente trata, ele sabe das nossas limitações, do cuidado para administrar o clube – acrescentou.
Apesar da má fase e os 13 pontos de distância para o líder Atlético-MG, que tem um jogo a menos, o presidente do Palmeiras ainda acredita ser possível conquistar o título brasileiro. No domingo, o Verdão recebe o Internacional, às 16h (de Brasília), no Allianz Parque.
– Enquanto tivermos chances não vamos abrir mão. Sabemos que a dificuldade hoje é muito grande pela diferença de pontuação. Mas se tivermos chances vamos lutar, batalhar. Buscamos sempre o título, temos estrutura, trabalho, competência, qualidade para ficar entre os melhores. O Palmeiras tem que ficar entre os melhores. Enquanto tivermos chances de título, vamos acreditar – encerrou.