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Exame de Renan não aponta embriaguez no momento da prisão

Exame de Renan não aponta embriaguez no momento de sua prisão; jogador responde em liberdade

 

Após exame médico feito na manhã da última sexta-feira (23), após o acidente que vitimou Eliezer Pena, o zagueiro Renan Victor teve atestada que sua condição não era de embriaguez às 10h07, cerca de quatro horas depois de ter atropelado e matado o motociclista, em Bragança Paulista (SP).

 

O “Auto de Exame de Constatação Clínica de Embriaguez” elenca 13 características que permitem a um médico constatar se alguém está embriagado. E no caso de Renan, o relatório não apontou que ele estivesse alcoolizado.

 

No dia do acidente, a polícia afirmou que, naquele momento, Renan tinha hálito com “odor etílico”, mas sem sinais de embriaguez. Por orientação do advogado Marcus Valle, o zagueiro se recusou a fazer o teste do bafômetro logo após o atropelamento.

 

O documento que relata o exame clínico feito em Renan aponta que:

 

Atitude: visivelmente excitado, falando muito? Não

 

Orientação: sabe onde se encontra e por quê? Sim

 

Memória: lembra-se do que fez nas últimas horas? Sim

 

Locução: dificuldade em articular palavras? Não

 

Marcha cambaleante? Não

 

Hálito etílico? Não

 

Apresenta o paciente sinais clínicos de ingestão de bebida alcoólica e/ou substância análoga? Não”

 

O exame, no entanto, apontou Renan “choroso e ansioso”. A delegada Aline Ferreira afirmou que o atleta admitiu ter ingerido bebida alcoólica em uma festa na noite que precedeu o atropelamento. Foi cogitado um caso de homicídio doloso – quando há intenção de matar ou quando se assume o risco de produzir morte – mas o resultado negativo para embriaguez fez a ideia ser descontinuada.

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