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Entenda por que o Palmeiras quer evitar Real Madrid e Barcelona em futura venda de Endrick

A questão é tributária. A Receita espanhola cobra uma taxa de 15% em cima do valor bruto das transferências de times brasileiros. O país é o único que cobra este valor, e esta prática acontece há alguns anos.

 

 

 

 

Desta forma, caso Real ou Barça ofereçam, por exemplo, 50 milhões de euros (R$ 259,6 milhões) por Endrick, 7,5 milhões de euros (R$ 39 milhões) iriam para a Receita da Espanha.

 

 

 

 

Ainda neste cenário, seria mais vantajoso para o clube aceitar uma oferta mais baixa, de 45 milhões de euros (R$ 233,6 milhões), de times de outros mercados, como da França ou Inglaterra.

 

O Palmeiras até hoje convive com um problema tributário por conta da negociação de Mina com o Barcelona, no início de 2018

 

 

 

 

O Verdão recebeu 10 milhões de euros na época, e a Receita espanhola cobra 1,5 milhão de euros na Justiça por conta desta transferência.

 

Existe uma ação em curso para tentar evitar a cobrança deste valor, mas já há a determinação da Justiça por um bloqueio da quantia, o que pode acontecer se um palmeirense for negociado com uma equipe espanhola.

 

O centroavante de 16 anos de idade assinou em julho seu primeiro contrato profissional, com validade até junho de 2025 e multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 311,4 milhões).

 

Embora Endrick seja frequentemente citado como alvo dos principais times da Europa, o Palmeiras ainda não recebeu propostas.

 

Uma venda pode até ser acertada antes de ele completar os 18 anos, mas o jogador só é autorizado a deixar o Brasil quando se tornar maior de idade.

 

Em meio a toda a expectativa pelo bom desempenho na base, Endrick ainda aguarda uma chance na equipe profissional. Ele tem treinado sob o comando de Abel Ferreira, mas desce para jogar no time sub-20.

 

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