Palmeiras

Conselheira do Palmeiras, Leila Pereira diz ser alvo de armação e pede abertura de inquérito policial

Pré-candidata à presidência do Palmeiras solicitou abertura de Inquérito Policial para investigar possível armação contra ela e Del Grande

A conselheira Leila Pereira, mandatária da Crefisa e pré-candidata à presidência do clube, protocolou um pedido de instauração de inquérito policial nessa segunda-feira (21) para averiguar o responsável por forjar um material que apresentaria suposto diálogo entre a empresária e presidente do Conselho Deliberativo do clube, Seraphim Carlos Del Grande. A Goal teve acesso, na noite desta terça-feira (22), ao documento que solicita investigação pelo diálogo divulgado na última quinta-feira (17). Na conversa rebatida por Leila, são discutidos supostos pagamentos dela ao cardeal em troca de apoio político.

 

A presidente da Crefisa nega que haja veracidade nas imagens publicadas em perfil apócrifo do Twitter, dizendo que o “referido diálogo publicado é falso e nunca existiu” por meio do documento assinado por seus advogados. A solicitação feita por Leila Pereira alega ainda que “trata-se de material fojado, com intuito de impor à vítima prática ilícita e causar desconforto perante os demais conselheiros da Sociedade Esportiva Palmeiras, bem como, perante a torcida do referido clube de futebol”

Os advogados de Leila Pereira cobram averiguação dos fatos, uma vez que alegam que o material publicado tinha “o intuito de imputar prática ilícita à vítima, sugestionando através do suposto diálogo vazado, que haveria algum tipo de favorecimento pecuniário à pessoa de Seraphim Carlos Del Grande, em troca de influência, através das imagens desta suposta conversa”. A defesa da empresária ainda diz que os atos configuram “crimes de calúnia, previsto no artigo 138, e difamação, previsto no artigo 139, ambos do Código Penal Brasileiro, além de ilícitos previstos em legislação específica a crimes cibernéticos”

A pré-candidata à presidência também cobra esclarecimentos do conselheiro Guilherme Gomes Pereira por causa de uma publicação em seu perfil no Twitter. O membro do Conselho Deliberativo escreveu: “Espero que isso aqui seja mentira. Vamos ter cuidado, mas em eventualmente sendo verdade, será uma das maiores vergonhas de nossa história”.

 

O documento produzido pelos advogados de Leila Pereira faz cinco solicitações:

“a) A instauração do competente Inquérito Policial para a apuração das denúncias aqui formalizadas;

 

b) O encaminhamento de ofício à rede social Twitter, para a preservação dos dados da página e do usuário @sep_free (responsável por divulgar o suposto diálogo);

 

c) A juntada aos autos do Inquérito, dos documentos ora anexados, bem como, a apreensão de mídia digital – pen-drive, contendo as informações da página e da postagem ora denunciadas, por registros feitos através da plataforma Verifact;

 

d) Seja procedida investigação para que se identifique o criador do perfil de usuário @sep_free, perante a rede social Twitter;

 

e) Identificado o agente, seja o mesmo intimado a prestar esclarecimentos

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