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Borja tem caso diferente do de Deyverson, e volta ao Palmeiras é improvável

As iminentes voltas de Dudu e Deyverson ao Palmeiras levantam dúvidas também sobre a situação de um outro atacante pertencente ao time alviverde, o colombiano Miguel Borja.

 

O jogador, que tem contrato com o Alviverde até o fim de 2022, vem atuando pelo Junior-COL sob empréstimo desde o início do ano passado e tem vínculo com o time da Colômbia apenas até o fim de junho deste ano.

Ao contrário dos seus dois ex-colegas de clube, Miguel Borja, ao menos dentro do planejamento atual da diretoria, tem pouquíssima chance de ser aproveitado pelo Palmeiras nesta temporada, conforme o UOL apurou.

 

A situação de Borja é diferente porque, para ser utilizado antes de agosto, ele teria de obter uma liberação junto ao Junior até 23 de maio – ou seja, este domingo – quando se encerra a janela de inscrição mais próxima para atletas vindos de clubes do exterior.

 

O registro nesse prazo está fora de questão, porque o clube de Barranquilla, ao contrário do Alavés, ex-time de Deyverson, e do Al-Duhail-QAT, ex de Dudu, não está em férias. Borja inclusive deve ir a campo na terça-feira (25), contra o Santa Fe, pela rodada 6 da Libertadores, dentro da vigência de seu empréstimo.

 

Assim, ainda que não permaneça no Junior e retorne ao Palmeiras ao fim do período acertado com os colombianos, em julho, Borja só poderia mesmo jogar pelo Alviverde na abertura da janela seguinte, em agosto. E assim mesmo, sem poder entrar em campo antes das quartas da Copa Libertadores, considerando que já não teria jogada as oitavas pelo Junior.

 

Para piorar, Borja é nome certo na seleção da Colômbia de Reinaldo Rueda para a disputa da Copa América que, a despeito da indefinição quanto ao país-sede, está agendada para começar em menos de um mês – com final prevista para 10 de julho, ainda não se sabe onde. E isso atrasaria sua preparação e aclimatação no clube.

 

Borja vive bom momento na equipe colombiana. Em 21 jogos, anotou 14 gols, seis deles na Libertadores. Ele é nada menos que o maior artilheiro da competição continental na soma dos últimos dez anos, com 23 gols em 44 partidas.

 

 

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