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Abel: “O Palmeiras é o sonho de qualquer treinador”

O Palmeiras é o sonho de qualquer treinador. E eu digo isto porque em termos de estrutura, oferece todas as condições ao treinador para desempenhar seu trabalho. Sei que às vezes o treinador é chato, porque depende de resultados, teve a reunião e dei o exemplo do menino no supermercado que sempre pede: “quero brinquedo”. E o pai diz que não pode, porque precisa poupar para dar comida a quem está em casa. Na altura certa vai ter o brinquedo. O clube dá todas as condições ao treinador, tem as torcidas organizadas que exigem da gente, tem emoções de altos e baixos, mas faz parte – afirmou.

 

– Quero partilhar com as pessoas, os palmeirenses que falam comigo. Já recebi relógios, máquinas de café, flores. A todas digo o mesmo, vou dar o melhor de mim, não faço nada além do que dedicar tempo ao clube, pensar em como tirar o máximo de rendimento dos jogadores – acrescentou

Abel deixou claro seu incômodo após a derrota para o Red Bull Bragantino, pois havia pedido três contratações para a temporada que não aconteceram. Maurício Galiotte respondeu que a cobrança pública não acrescentava em nada, e o treinador admitiu ter exagerado no papo de sexta, que envolveu diretoria, comissão técnica e jogadores.

 

– Nós nos falamos todos os dias, com Cícero (Souza, gerente de futebol), (Anderson) Barros (diretor de futebol), presidente. O mais importante é que sabemos o que queremos, tenho uma relação extraordinária com o presidente, relação de respeito, verdade e exigência. Ele me entende, sou um treinador jovem, tenho sangue sempre a ferver quando o jogo começa.

 

– Todos percebermos que vivemos um contexto difícil, mas que com o passar do tempo, quando este elenco estiver todo disponível vamos continuar competitivos, a crescer e mais do que tudo dar alegria aos torcedores. Treinador vive de resultados, e exigência é sempre daqui para lá, eu com a diretoria, eles comigo. Mas já estive em muitos clubes, nunca tive uma relação tão próxima de respeito, de exigência e verdade. Não se fazem bons marinheiros em águas calmas – disse.

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