Com meta de R$130 milhões em vendas, Palmeiras se prepara para próxima janela de transferências
No entanto, na janela de inverno da Europa, que se encerrou na última segunda, o Alviverde não vendeu nenhum atleta. Borja tinha sido vendido em dezembro, com a receita sendo contabilizada em janeiro de 2022, quando a transferência para o Junior Barranquilla foi concluída oficialmente. Mas o dinheiro recebido pelo clube não entra no cálculo de cerca de R$ 130 milhões em vendas porque a receita vai para a quitação da dívida com a Crefisa, empresa de Leila Pereira, presidente palmeirense.
O clube contabiliza como receita com a negociação de atletas neste ano 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,9 milhões) referentes ao acordo com o Basel por participação no lucro da venda de Arthur Cabral, que foi para Fiorentina. Ou seja, para ser atingido o valor registrado no orçamento, faltam cerca de R$ 118,1 milhões.
Mesmo longe de alcançar a meta prevista no orçamento, o discurso na direção do Palmeiras é de que não há preocupação. Um dos motivos de tranquilidade é o entendimento de que a janela europeia de verão é mais aquecida. Nela, o clube acredita que pode dar um importante avanço na direção dos cerca de R$ 130 milhões previstos ou até mesmo atingir esse valor.
Existe também a análise de que vendas no primeiro semestre poderiam ter sido desfavoráveis para o Palmeiras.
O clube acredita quem tem fôlego financeiro para esperar pela próxima janela e conseguir preços melhores.
Não há desespero para vender atletas porque, na avaliação da direção, as contas estão equilibradas. Assim, o clube se sente à vontade para segurar jogadores e esperar por suas valorizações.
Além disso, a diretoria havia decidido que não venderia atletas que formam a espinha dorsal do time antes do Mundial de Clubes.
A principal demonstração da calma palmeirense para vender atletas é o fato de Leila Pereira ter recusado ofertas do Ajax por Giovani. Além, de o clube desejar ter resultado esportivo com o atleta da base, existe a aposta que que seu valor aumentará muito caso ele fique pelo menos mais dois anos no Palmeiras.
Apesar da tranquilidade financeira pregada, o Alviverde chegou a fazer acordos com empresários de atletas a partir de setembro do ano passado para postergar pagamentos que venceriam em 2021 para 2022