Palmeiras

Paulo Nobre não descarta retorno à presidência do Palmeiras, mas avisa: “Não faz parte dos planos voltar a militar na política”

Em entrevista ao canal ‘Os Bocca Palmeiras’, ao ser questionado se pensa em voltar à presidência do Palmeiras futuramente, Paulo Nobre deixou claro que não é algo que faz parte dos planos. “O futuro a Deus pertence. O que vai acontecer daqui a 10, 20 ou 30 anos, eu não tenho domínio sobre isso agora, e não adianta eu falar agora sobre uma coisa que pode acontecer no futuro. O que eu falo é o seguinte: não faz parte dos meus planos de vida voltar a militar na política do Palmeiras. Obviamente, se conclui que eu não voltaria a ser conselheiro. E não sendo conselheiro, não seria presidente. Mas é uma coisa que trata de um futuro. Eu tenho 53 anos e ainda tenho muita coisa pela frente”.

“Não gostaria que o palmeirense criasse essa expectativa. O palmeirense, do mesmo jeito que foi muito cruel comigo ao final de 2014 – eu apanhei muito mais do que eu merecia apanhar frente a tudo o que eu estava tentando ralar e fazer pelo clube – a mesma coisa aconteceu inversamente proporcional ao final de 2016. Eu fui tão endeusado que eu acho que o palmeirense até exagerou. O tamanho do sucesso que o palmeiras teve, eu fui uma engrenagem relevante e importante, mas só eu não faria nada. Eu fiz parte dessa reconstrução recente do clube. O palmeirense as vezes esquece que existe um todo e acaba enxergando quase em mim essa reconstrução toda, o que não é justo com muita gente que participou desse processo”, acrescentou.

 

Sobre os pedidos para voltar a presidir o Palmeiras, Paulo Nobre agradeceu o carinho, mas reiterou que não quer dar falsas esperanças para a torcida Alviverde. “Quando eu faço uma postagem no Instagram, o ‘volta, Paulo Nobre’ é uma coisa da esmagador maioria. Eu não queria criar uma expectativa para o torcedor que me trata com tanto carinho. Não é honesto isso. Não faz parte dos meus planos voltar a militar na política do clube, mas o futuro a Deus pertence. Pra mim, ser palmeirense já é uma satisfação. Eu agradeceu a Deus por ter me feito palmeirense.”

 

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