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Fim da maldição! Abel Ferreira não assistiu às penalidades e diz que “conversou” com Deus no vestiário durante as cobranças

Em entrevista coletiva, Abel contou que não viu as cobranças: foi ao vestiário.

 

 

 

 

 

– Perguntaram se não vi os pênaltis. Eu estava embaixo, ouvindo minha música, disse a Deus que ia agradecer o resultado e o caminho. Disse que não queria colocar pressão, mas temos de ganhar (risos) – disse o técnico.

 

 

 

 

Abel também revelou uma “premonição”. Disse que sentiu que a série negativa poderia acabar nesta quarta. Convicção que não mudou nem mesmo quando o Verdão teve dois expulsos, Danilo e Gustavo Scarpa, um em cada tempo

 

 

 

 

 

– Sobre o lado mental, esta equipe acredita. Vem das mães e pais deles, é fruto dos pais e mães destes jogadores, que devem estar orgulhosos do que eles fazem. A crença e espírito de união tem muito a ver com eles. Minha cota é de 30%, já disse várias vezes. O resto são eles. Não corri, não me desgastei, estava quietinho, eles lutaram até o fim, foram ao fundo do espírito e capacidades coletivas.

 

 

 

 

 

– E no fim, os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganhe sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje eu disse antes: vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois… tinha que ser hoje – afirmou Abel.

 

 

 

 

 

Abel também reforçou a confiança que teve em seu elenco quando a decisão se desenhou para os pênaltis, principalmente após a primeira expulsão, de Danilo, aos 29 do primeiro tempo.

 

 

 

 

 

– Já disse que fazemos planos de jogo. Às vezes os jogadores devem rir quando eu falo para fechar os olhos e imaginar o que acontece no jogo. E eu faço igual com a minha equipe técnica. Crio um cenário e quando acontece estamos preparados para dar resposta. Temos o André, o Rogério, o Carlos Martinho, o Castanheira, Tiago. Temos cabeças para pensar bem. Em dois ou três minutos pensamos, inclusive, em ter um zagueiro, mas não. Colocamos o Dudu de centroavante e o Rony para a direita. Deu certo porque eles fazem acontecer. Era olhar o que estava no plano e segui-lo – resumiu Abel.

 

 

 

 

O técnico elogiou também o apoio da torcida no Allianz Parque (mais de 40 mil torcedores), que teve papel ativo para ajudar a segurar a pressão do Atlético-MG, e viu a classificação como uma das mais dramáticas de sua carreira.

 

 

 

 

 

 

– Mantivemos o comportamento com um jogador a menos. Acima de tudo foi a do River (em 2020) em que eu sofri mais, muito sinceramente. Por tudo que estes rapazes têm feito, eles nasceram para fazer história neste clube, é o destino deles. Contra muitas adversidades, muitas mesmo, não foi só o Atlético-MG, fomos capazes de forma coletiva a superar estas adversidades. Sou um treinador muito orgulhoso dos meus jogadores, hoje foi a vitória da torcida, mais empenho e desempenho dos nossos jogadores – concluiu Abel.

 

 

 

 

 

 

O Palmeiras, agora, volta as atenções para o Campeonato Brasileiro e tem clássico no domingo contra o Corinthians, sábado, às 19h (de Brasília), na Neo Química Arena.

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